Na manhã do dia 28 de julho de 2025, segunda-feira, por ocasião do Jubileu dos Influenciadores, o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, propôs uma reflexão sobre a comunicação eclesial:
“A Igreja era uma rede antes mesmo da internet.E o que realmente nos une, no fundo, é muito mais do que a rede que construímos. Porque nos transcende. Não vem de nós, mas de Deus. E é por isso que nos torna parte de um único povo. Uma única fé, um único batismo, um único Deus Pai de todos. É isso que nos une a todos.”
Este é o segredo da Igreja: uma rede de pessoas e não de algoritmos; muito menos de chatbots.
O que é "chatbot"?
Um chatbot é um software capaz de manter uma conversa com um usuário humano em linguagem natural, por meio de aplicativos de mensagens, sites, e outras plataformas digitais. Eles são sistemas visam entregar um produto, serviço ou experiência.
“Mas se estamos aqui para o Jubileu, certamente não é para nos exibirmos ou glorificarmos, para medir nossa grandeza, nosso poder ou a difusão de nossas marcas pessoais; mas para fazer um exame de consciência pessoal e coletivo sobre a maneira com a qual, como Igreja, testemunhamos o Reino de Deus na era digital.”
há uma regra para não se perder: nunca se separar do povo, nunca se separar da comunidade. “Nunca transformar a comunidade em público, e o público em mercadoria, acabando por nos tornarmos nós próprios mercadoria. Nossa fé não é individualista e muito menos consumista, mas comunitária. Estar aqui hoje é uma demonstração disso.”
O Secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, também saudou os milhares de influenciadores presentes no Jubileu:
“Mas se estamos aqui para o Jubileu, certamente não é para nos exibirmos ou glorificarmos, para medir nossa grandeza, nosso poder ou a difusão de nossas marcas pessoais; mas para fazer um exame de consciência pessoal e coletivo sobre a maneira com a qual, como Igreja, testemunhamos o Reino de Deus na era digital.”
há uma regra para não se perder: nunca se separar do povo, nunca se separar da comunidade. “Nunca transformar a comunidade em público, e o público em mercadoria, acabando por nos tornarmos nós próprios mercadoria. Nossa fé não é individualista e muito menos consumista, mas comunitária. Estar aqui hoje é uma demonstração disso.”
Não um conteúdo que se torna viral, mas a capacidade de testemunhar a proximidade de Deus
“Falar de ‘missão digital’ não significa reduzir a evangelização a uma questão técnica ou comunicativa...O que é necessário é uma presença repleta de humanidade, um testemunho da vida evangélica e uma disponibilidade para o diálogo, para ouvir e andar com os outros, inclusive na rede”, explicou o cardeal italiano.
Nesse sentido, o que está em jogo não é tanto a eficácia de um conteúdo que se torna viral, mas a capacidade da Igreja de testemunhar a proximidade de Deus...
“Assim, fazer missão digital significa assumir o ritmo, as feridas, as perguntas e as buscas daqueles que habitam esse espaço, sem ceder às tentações do protagonismo, para redescobrir a beleza do ser de Cristo, do ser na Igreja, e assim trazer a esperança e a alegria do Cristo vivo, o mesmo hoje, ontem e sempre.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário