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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

"Para que todos vejam a luz " (Lc 8,16)


 

"Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia e nos sacramentos está a fonte de luz". 

Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar". Somos comunidade eclesial missionária. ( da Leitura Orante). 

 Na manhã de hoje, 25, as Irmãs Anna Caiazza e conselheiras; Irmãs Marlene, Renilda e Josefa, participaram da Missa na Paróquia Santo Inácio e São Paulo, na Vila Mariana.


Pe. Galvão presidiu a celebração e, no final, convidou Ir. Marlene para falar sobre os acontecimentos destes dias: Visita do Governo Geral para o Intercapítulo e visitas aos setores de missão e comunidades.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Irmã Anna Caiazza: “Onde há vida, se gera vida”

 


Em entrevista ao Portal Paulinas, a Superiora geral das Filhas de São Paulo, Irmã Anna Caiazza, fala do Intercapítulo das Paulinas, que acontece em São Paulo, de 5 a 20 de setembro, comenta sobre a sinodalidade, e do maior desafio da Congregação

Irmã Anna Caiaza, Superiora geral das Filhas de São Paulo. Foto: paoline.org

Irmã Anna, o que significa este momento do Intercapítulo das Filhas de São Paulo, aqui no Brasil?

Ir. Anna Caiazza - Bem, este Intercapítulo é um momento muito forte da Congregação porque se situa entre um Capítulo Geral e outro. É um momento, com certeza, de avaliação. Um momento de leitura sapiencial sobre aquilo que Deus faz, mas também é um momento especial porque reúne irmãs delegadas de todo o mundo. Por que no Brasil? Depois da Itália, no Brasil foi a primeira Fundação. Em 1931, vieram as missionárias da Itália para fundar a Congregação no Brasil. Vamos aproveitar este momento, para permanecer e visitar todas as comunidades das Filhas de São Paulo no Brasil.

E sobre o tema deste Intercapítulo, o que dizer? 

Ir. Anna Caiazza - Sim. É sugestivo: "Transformadas pelo Espírito caminhamos juntas para gerar vida". É uma especificação do 11º Capítulo Geral com o tema: “Levanta-te e caminha, confiando na Promessa”. 
O Espírito, gradualmente, nos transforma. Nos transforma na medida em que somos verdadeiramente comunidades fraternas.  E somente, juntas, nós podemos gerar vida. Em nós e em volta de nós. Onde há vida, se gera vida. 

Quem são as participantes do Intercapítulo? As Irmãs do Governo Geral, a Provincial do Brasil, e as outras Irmãs, de onde vieram?

Ir. Anna Caiazza - Vieram dos cinco continentes. De muitas Províncias de diversas circunscrições: Estados Unidos, México, Colômbia, Equador, Argentina, de delegações da África, Ásia, Austrália.  São 36 irmãs. 

Irmãs Paulinas de diversas circunscrições. Foto: paoline.org

Neste momento da Igreja em que se vive a sinodalidade, lembrando que nosso Fundador propunha ser Igreja, viver com a Igreja. Como as Filhas de São Paulo vivem a sinodalidade na vida e na missão?

Ir. Anna Caiazza - O caminho que a Igreja está traçando, neste ano, vem de encontro à tradição paulina. Somos uma Família, de dez institutos. Portanto, temos um itinerário sinodal desde o nosso nascimento. Estamos colaborando com as instituições eclesiais no caminho sinodal. Para nós é reforçar este aspecto. Dom Alberione jamais nos pensou fora da Igreja. A sua motivação era: "In Ecclesia e cun Ecclesia". Na Igreja, e com a Igreja. Mestra Tecla, nossa cofundadora, tinha grande amor ao povo, à Eucaristia, ao Evangelho. Cultivamos este caminho com a Igreja, sempre, sinodalmente, como Família Paulina, e entre nós.

As Filhas de São Paulo utilizam os meios de comunicação para evangelizar. Quais são para elas os maiores desafios, hoje? A inteligência artificial, as fakenews, o aspecto econômico, quais?

Ir. Anna Caiazza - Penso que devemos sempre mais responder à nossa vocação que nos convida a viver e comunicar Jesus Cristo e o Evangelho com os meios de comunicação. Foi o que fizemos, é o que fazemos e o que faremos. Porém, não devemos descuidar da primeira parte que é o fundamento de nossa vocação: viver e comunicar Jesus Cristo. Se a comunicação fosse só questão de instrumentos e tecnologia, bastaria ter o resultado do dinheiro. Porém, o que é importante para nós, é dar alma à comunicação.

O que dizer às Filhas de São Paulo preocupadas com a questão vocacional, não sua, mas para a continuidade da missão?

Ir. Anna Caiazza – Repito o tema do Intercapítulo: "Transformadas pelo Espírito caminhamos juntas para gerar vida". O desafio vocacional é importante, mas devemos sempre nos dar conta que é “a vida que gera vida”. Na medida em que vivemos com alegria nossa vocação, na medida em que vivemos unidas Àquele que nos chamou e por Ele estamos aqui, as vocações virão. Porque verão a nossa vida iluminada pelo Espírito, caminhando juntas, gerando vida.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

IV Semana da Vida Religiosa Consagrada



Por Ir. Patrícia Silva, fsp

 No mês vocacional, agosto, entre diversas vocações celebra-se a vocação à vida consagrada. No Brasil, os religiosos consagrados são cerca de 40 mil. Segundo a Agência Fides, em 2021, existiam mais de 630 mil religiosas no mundo.

Diante desta constatação, o Papa Francisco faz uma pergunta: "O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas".

Palavras do Papa Francisco às religiosas

O papa, que também é religioso jesuíta, vê a presença das consagradas assim: "As religiosas fazem a diferença no espaço que ocupam. Elas acolhem as pessoas com ternura, evangelizam com o coração. A Igreja e o mundo de hoje necessitam com urgência de seu testemunho. Encorajo todas as consagradas a discernir e a escolher o que convém para a sua missão diante dos desafios do mundo em que vivemos.” 

O Papa exorta as religiosas a continuar trabalhando, especialmente junto dos pobres, dos marginalizados, no meio dos povos indígenas, ao lado dos meninos de rua, nos vilarejos onde faltam alimentos e medicamentos, entre migrantes, marginalizados e desempregados, junto às vítimas do tráfico. E lembra “sua grande contribuição intelectual e civil: há religiosas e consagradas lecionando em universidades, participando de cúpulas internacionais sobre o meio ambiente e atuando para mediar crises políticas”. (Vatican News, 01/02/2022).

IV semana da vida consagrada em sintonia com o Ano Vocacional

A presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Eliane Cordeiro de Souza, diz que é "com muita gratidão e alegria, que prepara a IV Semana da Vida Consagrada, de 20 a 26 de agosto de 2023, como Família CRB Nacional".

O tema e o lema da IV Semana são os mesmos do III Ano Vocacional “Vocação: Graça e Missão” e “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).

O terceiro Ano Vocacional do Brasil celebra os 40 anos do primeiro ano vocacional que aconteceu em 1983, cujo lema foi, “Vem e segue-me”. Em 2003, há 20 anos, celebrou-se o 2º Ano Vocacional do Brasil, com o tema “Batismo, fonte de todas as vocações”. 

Inspirado no Evangelho de São Lucas 24, “Corações ardentes, pés a caminho”, o 3º Ano Vocacional lembra o encontro e a caminhada de Jesus com os discípulos de Emaús. Significa que damos continuidade a toda esta caminhada bonita que se faz na promoção de todas as vocações e ministérios a serviço do evangelho na Igreja.

Em carta dirigida a todos e todas religiosos (as), a presidente da CRB fala da motivação para esta celebração: "É um belo momento para agradecer nossa vida e vocação, neste significativo Ano Jubilar. É grande o desejo de compartilhar e ressignificar nossa vida consagrada, no discipulado de Jesus e no serviço aos empobrecidos".

CRB 70 Anos – Memória, Mística, Profecia e Esperança 

O Ano Jubilar dos 70 anos da CRB Nacional, foi declarado aberto na Assembleia Geral Ordinária, que aconteceu na Casa Dom Luciano, em Brasília (DF), dia 12 de abril de 2023, em uma Celebração Eucarística, presidida pelo Padre Leonardo da Silva Costa. 

O Ano Jubilar tem como tema: CRB 70 Anos – Memória, Mística, Profecia e Esperança, e o lema: “Permanecei no meu Amor” (cf. Jo 15,9),O evento reuniu líderes e representantes de congregações religiosas, diretores, conselheiros e assessores. 

A abertura oficial foi proclamada com entusiasmo pela presidente da CRB, Irmã Elaine Cordeiro de Souza, que enfatizou o amor sem medidas das (os) religiosas (os) ao Projeto do Reino, e o cuidado com a Vida nestes 70 anos de história. 

O encerramento das atividades deste ano será em Fortaleza (CE), de 30 de maio a 02 de junho de 2024, com um momento de reflexão, celebração e projeção para o futuro.

Os 70 anos da CRB Nacional é um convite para que os religiosos se unam em gratidão, renovando o compromisso com sua missão de servir e promover a esperança de um mundo melhor. 

O Ano Jubilar quer ser um espaço de memórias vivas, onde a mística e a profecia se entrelaçam.

Programação da Semana da Vida Consagrada 2023

A CRB Nacional desenvolve a seguinte programação:

20 de agosto (domingo) - às 08h
Celebração Eucarística de Abertura Nacional
Santuário Nacional de Aparecida
Transmitida pela TV Aparecida, com a participação da Regional São Paulo

22 de agosto - terça-feira - às 19h30
Live: Espiritualidade Juvenil
com Frei Rubens Nunes da Mota e Ir Renata Lisboa
Transmitida pelo YouTube da CRB/Nacional

23 de agosto - quarta-feira - às 19h30
Live: Espiritualidade Contemplativa
com Ir. Cristina Gianni Salla 
Transmitida pelo YouTube da CRB/Nacional

24 de agosto - quinta-feira - às 19h30
Live: Espiritualidade Missionária
com Ir. Annette Havenne
Transmitida pelo YouTube da CRB/Nacional

Uma semana em sinodalidade

Há muitas pessoas que esperam e precisam da escuta, da atenção e testemunho das religiosas consagradas. 

O caminho da vida consagrada, como o caminho de Emaús, é o caminho da Igreja em saída, da sinodalidade. A vida religiosa inserida no mundo enfrenta muitos desafios, mas com sua mística e profecia, não apenas interpela os grandes ídolos da sociedade, mas aponta outros caminhos por onde, sem a febre do consumo, a ilusão do poder e a idolatria do prazer, há a felicidade de amar, de servir, de dar a vida.

O Papa Francisco convida a rezar "pelas mulheres religiosas consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem encontrando novas respostas aos desafios do nosso tempo. Obrigado por quem são, pelo que fazem e pelo modo como o fazem", conclui o Papa. 

Confira a fala da Presidente da CRB Nacional, Irmã Eliane Cordeiro, sobre a IV Semana da Vida Religiosa Consagrada



sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Igreja em saída, levando amor e fraternidade


                             freepik.com

O trabalho da Igreja "não pode se limitar a discursos ou ações isoladas, mas deve ser um testemunho constante de solidariedade e apoio a quem se encontra em situação de vulnerabilidade laboral e social", diz o Papa à Irmandade operária católica (...). Nosso trabalho como cristãos nos encoraja a ir ao encontro daqueles que mais precisam de nosso amor e fraternidade."

«Construindo pontes, derrubando muros. Igreja no mundo do trabalho tecendo laços de fraternidade» é o tema da XIV Assembleia Geral da Irmandade Operária da Ação Católica (HOAC, sigla em espanhol), movimento dos trabalhadores cristãos da Ação Católica espanhola, que de 12 a 15 de agosto reúne em Segóvia 700 de seus membros. O objetivo é dialogar e tomar decisões sobre os desafios, prioridades e propostas do movimento para os próximos seis anos, a partir de um olhar cristão sobre a realidade, da experiência do compromisso dos seus membros e dos desafios que tem como Igreja, em um mundo com enormes fraturas sociais, desigualdades e injustiças que afetam particularmente o mundo dos trabalhadores e do trabalho, onde continua a ser essencial ser testemunha e impulsionador do projeto de humanização proposto por Jesus Cristo.

Participar da construção de um mundo mais justo e fraterno

O Papa em sua mensagem destaca a dignidade do trabalho, expressando no início da mensagem seu "profundo apreço" pela "valiosa dedicação e compromisso" deste movimento "de continuar sendo uma Igreja que caminha no mundo do trabalho".

E fazendo alusão ao que escreveu na Evangelii gaudium, recorda que o trabalho é "componente essencial da vida e da dignidade das pessoas. Não é simplesmente uma atividade produtiva, mas um meio através do qual colaboramos com Deus na obra da criação e nos realizamos como seres humanos, "porque, no trabalho livre, criativo, participativo e solidário, o ser humano exprime e engrandece a dignidade da sua vida." 

O trabalho, em todas as suas formas - reiterou - nos permite ser cocriadores e participar da construção de um mundo mais justo e fraterno. 

Proximidade aos que sofrem com falta de oportunidades

O Santo Padre enfatizou ainda "a necessidade de ser uma Igreja que acompanha desde as periferias do mundo do trabalho", cujo compromisso "não pode se limitar a discursos ou ações isoladas, mas deve ser um testemunho constante de solidariedade e apoio a quem se encontra em situação de vulnerabilidade laboral e social.

"Ser uma Igreja que acompanha desde as periferias - precisou - significa estar perto daqueles que sofrem com a precariedade do trabalho e a falta de oportunidades":

Igreja em saída, levando amor e fraternidade

Devemos ser uma presença ativa, caminhando com eles, ouvindo-os e colaborando na busca de soluções justas e duradouras. Nosso trabalho como cristãos não se limita às paredes de nossas igrejas, mas nos encoraja a ir ao encontro daqueles que mais precisam de nosso amor e fraternidade.

É essencial - reiterou o Papa - que estejamos ao lado dos trabalhadores que enfrentam desesperança e exclusão devido à falta de trabalho:

Num mundo onde o desemprego continua a afetar muitas famílias, a nossa função como Igreja é oferecer-lhes o nosso acompanhamento e a nossa esperança, encorajando-as a não perder a confiança e a procurar oportunidades de reinserção no mundo do trabalho.

A Igreja precisa de vocês

Francisco encorajou os participantes do encontro a "continuar tecendo laços de fraternidade, levando a luz do Evangelho e construindo uma sociedade mais justa, exortando-os "a continuar a ser povo de Deus no meio da vida laboral e a tecer histórias de encarnação e de abraço... A Igreja precisa de vocês."

Que o Espírito Santo - disse ao concluir - vos guie no vosso trabalho e vos fortaleça no vosso empenho quotidiano. "Continuemos para diante, empenhemo-nos totalmente, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor Lhe parecer, os nossos esforços." (EG 279).

FONTE: Vaticannews

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Etapa Continental do Sínodo foi concluída

 

Encerrou-se, no dia 31 de março, a etapa Continental do Sínodo 2021-2024, que tem como tema: “Para uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão”.

O documento foi preparado a partir dos quatro encontros regionais que aconteceram desde fevereiro deste ano.

O primeiro foi em San Salvador, que abrangeu a América Central e México,  em seguida foi a vez de Santo Domingo, na República Dominicana que abrange a região Caribe, passando por Quito, no Equador para ouvir as contribuições dos países Bolivarianos e se encerrando em Brasília, no Brasil com as contribuições dos países da América Latina.

O documento com a síntese continental foi enviado à Secretaria Geral do Sínodo e será usado como base na para constituir o Instrumentum Laboris da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá a sua primeira sessão em outubro deste ano e a sua segunda sessão em outubro de 2024.


domingo, 2 de abril de 2023

Dia Mundial da Juventude não mais no Domingo de Ramos, mas celebra-se na Festa de Cristo Rei



Desde 2021, celebra-se o Dia Mundial da Juventude, no Domingo de Cristo Rei.

No dia 22 de novembro de 2020, passados trinta e cinco anos da instituição da Dia Mundial da Juventude, depois de ter ouvido o parecer de várias pessoas e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que é competente no que se refere à pastoral juvenil, disse o Papa Francisco: "decidi transferir, a partir do próximo ano, a celebração diocesana da Dia Mundial da Juventude do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei. No centro permanece o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ.

O "porque" dos porquês: " meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

 Na Praça São Pedro, com mais de 50 mil  fiéis e peregrinos, o Papa Francisco, na homilia da Liturgia do Domingo da Paixão do Senhor, neste domingo, 2 de abril, partiu da invocação do Salmo 22: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» Estas  palavras nos conduzem ao coração da paixão de Cristo, ao ponto culminante dos sofrimentos que padeceu para nos salvar.

Disse o Papa Francisco que Cristo abandonado, impele-nos a procurá-lo e a amá-lo nos abandonados. Porque neles, não temos apenas necessitados, mas temos a Ele, Jesus Abandonado, Aquele que nos salvou descendo até ao fundo da nossa condição humana. Por isso deseja que cuidemos dos irmãos e irmãs que mais se parecem com Ele, com Ele no ato extremo do sofrimento e da solidão.

Na Bíblia, o verbo «abandonar» é forte; aparece em momentos de dor extrema: em amores fracassados, rejeitados e traídos; em filhos enjeitados e abortados; em situações de repúdio, viuvez e orfandade; em casamentos gorados, em exclusões que privam dos laços sociais, na opressão da injustiça e na solidão da doença: em suma, nas mais drásticas dilacerações dos vínculos. Cristo levou tudo isto para a cruz, ao carregar sobre Si o pecado do mundo. E, no auge, Ele – Filho unigênito e predileto – experimentou a situação mais estranha no seu caso: a distância de Deus.

Lembrou algumas semanas atrás,  quando um alemão, morador de rua, morreu debaixo da colunata, sozinho, abandonado. É Jesus para cada um de nós. Muitos precisam da nossa proximidade, são muitos os abandonados, descartados e invisíveis na nossa comunidade.



Disse o Papa: 

Há hoje tantos «cristos abandonados». Há povos inteiros explorados e deixados à própria sorte; há pobres que vivem nas encruzilhadas das nossas estradas e cujo olhar não temos a coragem de fixar; migrantes, que já não são rostos, mas números; reclusos rejeitados, pessoas catalogadas como problemas. Mas há também muitos cristos abandonados invisíveis, escondidos, que são descartados de forma «elegante»: crianças nascituras, idosos deixados sozinhos, doentes não visitados, pessoas portadoras de deficiência ignoradas, jovens que sentem dentro um grande vazio sem que ninguém escute verdadeiramente o seu grito de dor.

Jesus se fez solidário a todos, até o extremo para estar conosco até o fim. Quando me sinto transviado e perdido, quando não aguento mais, Tu estás lá, estás comigo; nos meus «porquês» sem resposta, estás comigo. O estilo de Deus é que ninguém seja esquecido, deixado só. Ele tem olhos e coração para os abandonados.

Boas vindas!

Você é o visitante!