Bento XVI aprovou hoje, dia primeiro de julho, a publicação de decretos que reconhecem um milagre atribuído ao beato Luigi Guanella, que será proclamado santo, assim como o martírio de 26 futuros beatos, assassinados durante a perseguição religiosa na Espanha, em 1936.
Da mesma forma, o Santo Padre aprovou o reconhecimento das virtudes heroicas de uma religiosa argentina.
Segue a lista dos decretos.
Decretos de reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do beato Luigi Guanella, italiano (1842-1915), sacerdote, fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência.
Além disso, o Papa reconheceu um milagre atribuído a outros 4 italianos, que logo serão beatificados. São eles:
-Venerável Giustino Maria Russolillo, italiano (1891-1955), sacerdote, pároco de Pianura e fundador da Sociedade das Divinas Vocações.
-Venerável Serva de Deus Maria Serafina do Sagrado Coração de Jesus (Clotilde Micheli), italiana, (1849-1911), fundadora do Instituto das Irmãs dos Anjos.
-Venerável Serva de Deus Alfonsa Clerici, italiana (1860-1930), religiosa professa da Congregação das Irmãs do Preciosíssimo Sangue de Monza.
-Venerável Serva de Deus Cecilia Eusepi, italiana (1910-1928), da Terceira Ordem Secular dos Servos de Maria.
O papa aprovou também decretos que reconhecem o martírio de pessoas assassinadas na Romênia, Espanha, Alemanha e França. Os que são reconhecidos mártires, segundo o procedimento canônico, podem ser beatificados sem necessidade de comprovar um milagre atribuído à sua intercessão.
Portanto, em breve serão beatificados:
-Servo de Deus Janos Scheffler, húngaro (1887-1952), bispo de Satu Mare (Romênia).
-Servos de Deus José Maria Ruiz Cano, Jesus Aníbal Gómez Gómez, Tomás Cordero Cordero e 13 companheiros da Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria; assassinados por ódio à fé durante a perseguição religiosa na Espanha em 1936.
-Servos de Deus Carmelo Maria Moeano Linares e 9 companheiros da Ordem Carmelita; assassinados por ódio à fé durante a perseguição religiosa na Espanha em 1936.
-Servos de Deus Johannes Prassek e 2 companheiros, sacerdotes diocesanos, assassinados por ódio à fé em Hamburgo (Alemanha), em 10 de novembro de 1943.
-Serva de Deus Marguerite Rutan, francesa, religiosa professa da Congregação das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, nascida em 1736 e assassinada em 1794.
Por último, o Papa reconheceu as virtudes heroicas destes cristãos, que, assim, dão um passo decisivo no processo de sua beatificação:
-Servo de Deus Basilio Martinelli, italiano (1872-1962), sacerdote professo da Congregação das Escolas da Caridade (Instituto Cavanis).
-Serva de Deus María Antonia de San José (María Antonia de Paz y Figueroa), argentina (1730-1799), fundadora do Beatério dos Exercícios de Buenos Aires (Argentina).
-Serva de Deus Maria (Casimira Kaupas), lituana (1880-1940), fundadora da Congregação das Irmãs de São Casimiro.
-Serva de Deus Maria Luisa (Gertrude Prosperi), italiana, (1799-1847), abadessa do Mosteiro da Ordem de São Bento de Trevi.
-Serva de Deus Maria Teresa (Maria do Carmen Albarracín), espanhola (1927-1946), religiosa professa das Irmãs de Maria Imaculada Missionárias Claretianas.
-Serva de Deus Maria Plautilla (Lucia Cavallo), italiana (1913-1947), religiosa professa das Irmãzinhas Missionárias da Caridade.
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