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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Seminário Nacional da Vida Religiosa Inserida

DIMENSÃO SOCIOLÓGICA

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

A perspectiva sociológica, que me cabe nesta mesa, nos leva imediatamente ao assunto que está na onda dos últimos meses. Impossível escapar ao tema da crise mundial que, em maior ou menor grau, vem atingindo todos os países. Ela está na mídia, nas ruas, nos botecos, nos pontos de ônibus, nas feiras livres, enfim, na boca do povo. Segundo os estudiosos, trata-se de uma crise muito mais profunda do que nos fazem crer os meios de comunicação social. Alguns falam de uma crise não apenas financeira e econômica, mas também sócio-cultural. Crise de valores, crise paradigmática e até crise civilizatória.
Outros sublinham que não se trata de uma época de mudanças, mas de uma mudança de época, onde estariam questionados os fundamentos da modernidade. Estaríamos no bojo de uma transição para o que se convencionou chamar de pós-modernidade[1]. Outros, ainda, rejeitando o discurso da pós-modernidade, insistem em acentuar as características de uma modernidade tardia[2], que agoniza mas se perpetua. Por dois motivos, não pretendo entrar nesta polêmica: ela nos levaria muito longe e eu não estou preparado para uma tarefa de fôlego acadêmico.
Em lugar disso, vou tratar de elaborar um poema de seis palavras. Poema em que cada uma dessas palavras representa uma janela aberta sobre as apresentações do dia de ontem e sobre a Vida Religiosa Inserida (VRI) em sentido mais amplo. Sabemos que as palavras são janelas que descortinam novos horizontes. Quanto mais nos aproximamos da janela, mais se abre o horizonte. O mesmo ocorre com as palavras: quanto mais chegamos perto delas e de seu significado, mais o horizonte se descortina.

1. Espelho
Comecemos com a palavra espelho. Toda crise costuma levar-nos ao espelho. Os anos se acumulam e o espelho se encarrega de revelar os cabelos brancos ou a falta deles, as rugas e outros achaques da idade. Com a metáfora do espelho, voltemos o olhar para as apresentações dos 20 Regionais da CRB, que ontem desfilaram diante de nós.
A primeira coisa que salta à vista é a enorme defasagem entre as estruturas eclesiais e congregacionais, por um lado, e os anseios das religiosas e religiosas que representam as comunidades inseridas, por outro. Vale aqui a imagem do Evangelho: a vivacidade da VR inseria parece um vinho novo em odres velhos.
Em seguida, notamos que a crise-espelho nos desnuda. Nossas respostas de anos atrás se convertem em novas perguntas. Este é o sinal mais evidente de uma crise, seja ela de ordem pessoal ou institucional: as perguntas se tornam maiores que nossa capacidade de responder. As "verdades" foram substituídas pelas interrogações e pelas incertezas. O chão parece fugir debaixo de nossos pés. Os grandes referenciais desaparecem. É como se "as estrelas tivessem se apagando no céu e os marcos desaparecido da estrada", diz com razão Simone De Bouvoir[3]. Daí os medos, as inquietudes, as inseguranças, a instabilidade e a vertigem que assola nossa geração. Isso leva a buscas de todo tipo e que, não raro, adquirem um caráter desesperado.
Entre as perguntas, uma das mais intrigantes é a redescoberta da identidade. É um discurso que hoje está na história de muitas civilizações, está nas universidades, está na Igreja e nas Congregações. Mas está também no interior da VR e em cada um de nós em particular. Qual o nosso papel frente a um mundo cada vez mais plural, relativista e descrente? Quem somos diante de uma sociedade cada vez mais apelativa e permissiva  a qual, através da publicidade e do marketing da mídia nos fragmenta de descentraliza?
Com a imagem do espelho podemos, ainda, confrontar as décadas passadas - por exemplo, os anos de 1950,60 e 70 - com os dias atuais. Naquelas décadas toda a sociedade estava focalizada no bem-estar social. Eram os anos de ouro da economia capitalista. A euforia era geral e grande parte dos países passavam pelo "milagre econômico". A voz dos Beatles, de John Lennon, dos integrantes da Bossa Nova, dos centros universitários, da arte em geral, da Igreja, dos sindicatos, dos partidos de esquerda, etc, respirava esse anseio pela transformação social.
Hoje, especialmente a partir da crise dos anos 70, o foco está muito mais centrado sobre o próprio "eu". O bem-estar pessoal vai tomando o lugar do bem-estar social. O importante é estar numa boa! O culto ao corpo e à personalidade é muito característico destes tempos pós-modernos. Mesmo no interior da Igreja Católica, valeria a pena verificar como o "nós" foi progressivamente sendo substituído pelo "eu" nos cantos litúrgicos. Isso mereceria uma tese na área acadêmica da teologia pastoral.
Semelhante contexto mais geral tem ressonâncias imediatas nas casas de formação da vida religiosa. O individualismo, o hedonismo e o consumismo, entre outros "ismos", marca profundamente a sociedade como um todo e, em particular, a educação das novas gerações. O grande desafio da VRI aqui é manter viva a chama da busca pelo bem-estar social, pela libertação das populações mais empobrecidas.

2. Encruzilhada
Crise é também encruzilhada. Prefiro este conceito porque ele pressupõe opção, escolha. Encruzilhada é bifurcação de caminhos. Diante das várias possibilidades, há que parar, refletir, antes de seguir adiante. A humanidade toda vive como que numa grande encruzilhada, que pode ser traduzida na seguinte pergunta: que espécie de civilização os seres humanos querem deixar para as gerações futuras?
O modelo civilizatório dos países centrais, onde prevalece o círculo vicioso da produção comercialização e consumo, a uma velocidade vertiginosa, não tem vida longa. Ele devasta a natureza e a face do nosso planeta, como deverá nos mostrar o Roberto Malvezzi logo em seguida. Além disso, marcado pelo modelo capitalista de produção e pela filosofia liberal, ele explora a força do trabalho humano e o patrimônio cultural da humanidade. Como pensar em um novo modelo de existência sobre a terra, ao mesmo tempo mais frugal, justo e solidário? Semelhantes questões trazem uma nova dimensão ao voto de pobreza, por exemplo. Uma pobreza que não é privação, mas solidariedade com um modelo vida sustentável sobre o globo terrestre. Como também com os irmãos deixados à margem do progresso e da história.
 No caso das Congregações Religiosas, a encruzilhada pode traduzir-se no binômio berço versus fronteira. Muitas vezes a crise nos leva ao berço, a um saudosismo doentio, a uma lamentação ineficaz: "como era bom e tranqüilo o tempo passado!" Como crianças grandes voltamos ao colo da mãe para chorar as mágoas. Todos aqui temos idade suficiente para ter vivido uma paixão, e sabemos bem o que significa a crise do amor não correspondido ou impossível.
Insiste-se hoje no discurso da volta às origens. Ele carrega essa ambigüidade entre berço e fronteira. Voltamos às intuições originais dos fundadores ou fundadoras, onde, na fonte, as águas são mais cristalinas. Esse retorno ao passado é saudável e pode revelar um poço de água viva para fortalecer nossa caminhada e fortalecer nossa identidade. Mas ele pode também ser mórbido, doentio, quando prevalece a tendência de fazer dessa volta um recuo aos "bons tempos". É a tendência de ficar no berço ou de fazer deste um museu. Passamos a viver da contemplação do passado.
Nada contra o berço e o museu. Às vezes precisamos voltar a eles. Precisamos retomar as palavras, os atos e o testemunho dos fundadores. Porém, esse retorno ao passado só tem sentido na medida em que estamos dispostos a avançar em direção ao futuro. Beber das fontes para dar um passo adiante. A pergunta crucial é a seguinte: nestes tempos de crise, como não cair numa atitude saudosista, mas avançar para as fronteiras mais urgentes de nossos dias? E, de acordo com cada um de nossos carismas, quais são essas fronteiras mais urgentes e necessitadas?
Aqui, mais do que imitar nossos fundadores e fundadoras, trata-se de recriar suas intuições para o contexto histórico atual. Imitar pode ser a pior forma se seguir, pois a história muda constantemente e, com ela, os desafios sociais e políticos. Seguir é ter a coragem de ler esses desafios de hoje à luz do espírito dos fundadores, e tratar de buscar soluções adequadas. A crise-encruzilhada nos coloca diante de um duplo desafio: beber das fontes originais, mas com a intenção de avançar para as fronteiras mãos interpeladoras.

3. Deserto
Crise é também deserto. Tanto uma como o outro são marcados pela ambigüidade. Heróis, estátuas e valores que pareciam eternos, facilmente são reduzidos a escombros. A humanidade levanta monumentos que, cedo ou tarde, se convertem em ruínas. Mas, sobre esses escombros e ruínas, é sempre possível construir algo novo. Na verdade, as mudanças e as revoluções jamais surgem do nada. A história é, simultaneamente, ruptura e continuidade.
Nessa perspectiva, cada crise representa um sulco na história: apesar dos estragos, é nele que podemos lançar novas sementes, adubadas inclusive pelas cinzas das formas que desaparecem. Numa palavra, o deserto da crise é fértil. Só ele é capaz de gerar novas esperanças, da mesma forma que só o silencio é capaz de engendrar palavras vivas e criativas. Um vôo de pássaro pelo Antigo e Novo Testamentos bastam para ver como o deserto simboliza, ao mesmo tempo, aridez e fertilidade. Aguça a sede de ir ao encontro do oásis e do poço.
Qual é o segredo da semente lançada no sulco da história? Antes de crescer para cima, de buscar o sol, o céu e a liberdade, ela mergulha as raízes no chão úmido da terra. Matura no silencio do tempo. Morre para gerar vida nova. Depois é que se levanta. O mesmo deveria ocorrer com nossos projetos de mudança social e política. Eles amadurecem lentamente no solo regado pelo sofrimento e pela luta do povo, antes de buscar a luz e o ar livre. Se eles não tiveram as raízes bem alicerçadas na dor e nas esperanças dos pobres, os ventos da política os manipulam a seu bel prazer.
Da mesma forma que a flor, a espiga, o prédio ou o poema, as mudanças se levantam do chão. Não são feitas de espetáculos, mas de gestos pequenos e cotidianos. Um olhar, um abraço, um sorriso, uma palavra, uma visita, uma presença gratuita - eis os pequenos gestos que, a longo prazo, são fatores de mudança em meio ao deserto. As mudanças não vêm de Brasília, de Roma ou da Casa Provincial. Elas nascem e se fortalecem a partir do chão. Quando uma autoridade assina um decreto é porque o fruto já estava maduro há muito tempo. Quando algum presidente do Brasil assinar a lei da Reforma Agrária, é porque muita gente já terá lutado e tombado pela sua causa. O mesmo vale para a autoridade religiosa: quando ela abre novos espaços à participação da mulher, por exemplo, é porque elas já o haviam conquistado num longo processo de resistência. Espaço de participação não é concessão da autoridade, e sim conquista dos pobres.
O que tem a ver isso com a VRI? Os menores gestos de solidariedade e de testemunho entre os pobres são fatores de mudança, são sementes lançadas na terra. Silenciosamente fecundam a terra, vão modificando as relações humanas e, ao longo do tempo, acumulam forças para provocar mudanças qualitativamente mais profundas: na sociedade, na política e na econômica. Feliz ou infelizmente, um é o que semeia, outro o que colhe! Nem sempre colhemos os frutos de nosso trabalho. Mas a fé bíblica nos diz que a crise e o deserto constituem tempos fecundos e extremamente férteis.

4. Utopia
De um ponto de vista etimológico, utopia significa não lugar. Atualmente em todo o planeta uma grande porcentagem de seres humanos habita esse não lugar. É a imensa multidão dos "sem": sem terra e sem trabalho, sem papéis e sem pátria, sem teto e sem alimentação adequada, sem saúde sem tempo de lazer, etc. Não lugar representa uma espécie de fronteira, terra de ninguém. O que quer dizer que essa multidão marginalizada não dispõe das condições mínimas de uma verdadeira cidadania, sente-se expatriada. Muitas vezes são estrangeiros sem jamais terem ultrapassado as fronteiras do próprio país. Outras vezes o são em terra estranha, até como clandestinos.
Qual nossa esperança de cristãos diante de semelhante situação? É que, de um ponto de vista evangélico, esse não lugar pode tornar-se o melhor lugar para lançar as raízes de um novo lugar. Ou seja, que passa pela experiência de desterrado e marginalizado tende a estar mais aberto às transformações que precisam ser feitas nos rumos da história. Quem nasce em berço de ouro, não quer saber de mudança. Traduzindo: os moradores do não lugar são os prediletos do Pai para o anúncio de uma Ba Nova que haverá de nos levar a novas relações humanas: familiares, comunitárias, sociais, culturais, etc. É o que mostra o Sermão da Montanha: "bem aventurados os pobres..."
Não é ocioso lembrar que o próprio Jesus nasce e morre fora dos muros da cidade. "Não havia lugar para eles", diz o evangelista. Além disso, de acordo com os estudiosos da cristologia contemporânea, sua prática evangelizadora se dá não tanto no templo e sinagogas, e sim nos caminhos, nas aldeias, nas ruas, nos campos. "Jesus percorria todas as cidades e aldeias..." (Mt 9, 35-38). Profeta itinerante, como assinalam tais estudiosos.
Tudo isso nos mostra que o projeto de Jesus Cristo tem suas raízes mais profundas nas fronteiras da sociedade, no não lugar. Ao mesmo tempo, aponta para uma outra espécie de não lugar que é a utopia do Reino de Deus.
Temos aqui outro desafio para a VRI: em meio ao profundo materialismo, relativismo e consumismo que tomaram conta do mundo pós-moderno, como erguer bem alto a bandeira da utopia, que rima com profecia?

5. Linguagem
Os que participamos neste Seminário somos todos agentes de pastoral. Estamos acostumados a um tipo de linguagem marcada por conceitos racionais e pela lógica matemática. Uma linguagem predominantemente acadêmica e verbalizada, como a que estamos utilizando neste encontro. Ora, vale a pena tomar consciência que a linguagem verbalizada ocupa um lugar bem estreito na comunicação humana. Esta, além das palavras, é feita de símbolos, gestos, posturas, expressões as mais variadas.
Nos meios populares, por outro lado, prevalece um outro tipo de linguagem: é feita de gestos, casos, histórias, testemunhos, memória viva - uma linguagem muito mais vinculada às coisas, aos problemas e às preocupações do cotidiano. Uma linguagem oral, coloquial que tem suas próprias regras.
Digamos logo que ambas as linguagens são legítimas e necessárias. E digamos também que entre uma e outra não há fronteiras nítidas. Cada uma delas, entretanto, tem seu próprio ambiente. Nas atividades pastorais, na liturgia, na catequese e na evangelização em geral, qual a linguagem que acaba prevalecendo? Aquela que é própria do universo dos agentes ou aquela dos meios populares? Minha impressão é que, às vezes, nós agentes de pastoral e militantes estamos em AM e o povo está em FM. Caminhos paralelos que seguem lado a lado, mas não se cruzam. Não estará aqui nossa dificuldade crônica de se relacionar com a juventude de hoje?
É verdade que muitas vezes apelamos à participação popular. Nos encontros e assembléias, passamos o microfone a representantes da base. Mas isso não basta. Aliás, chega a criar situações embaraçosas e constrangedoras. Mais importante que passar o microfone ao povo, é abrir espaços em nossas atividades pastorais e sociais para outras formas de linguagem. Podemos enunciar uma série de exemplos: o gesto, o símbolo, a dança, o teatro, a capoeira, a poesia, a música e tantas manifestações que são a expressão viva e vibrante da comunicação popular. Nestas expressões nem sempre verbais, o povo se sente muito mais à vontade para uma participação viva e ativa.
Convém não esquecer outro detalhe: a linguagem verbalizada, quer queiramos ou não, confere maior poder às pessoas letradas, ao passo que as demais formas de linguagem tendem a democratizar os debates e a tomada de decisões. Não custa também dar-se conta que Jesus Cristo traduzia a Boa Nova do Evangelho numa linguagem extremamente simples e popular, em especial através das parábolas ligadas ao dia-a-dia das pessoas que o acompanhavam.
Na VRI essa questão da linguagem entrelaça-se, inevitavelmente, com o tema da inculturação. As mensagens dos documentos e pronunciamentos da Igreja insistem reiteradamente que não há evangelização sem uma profunda inculturação. Em cada coração humano e no coração de cada cultura, há sementes do Verbo. Daí que Evangelho não se leva nem se semeia, mas se descobre e se vive.

6. Protagonismo
Na trajetória humana, toda crise costuma revelar novos protagonistas, enquanto sepulta outros. Ontem, nesta sala, desfilaram muitos rostos através das imagens e palavras que nos trouxeram os diferentes Regionais da CRB. Muitos projetos e atividades passaram por nossos olhos e ouvidos. Sobre tanta riqueza apresentada, seja-me permitido fazer uma pergunta incômoda: Quem são os verdadeiros protagonistas de tais projetos e atividades?
Falar em protagonistas é perguntar quem efetivamente toma as iniciativas e decisões no cotidiano da pastoral e da evangelização. Tais decisões e iniciativa são tomadas pelas diferentes Congregações engajadas na VRI? Ou são tomadas pelas comunidades religiosas que se encontram nas fronteiras? Ou então, são os pobres em suas diversas categorias, que assumem o protagonismo?
Essa pergunta talvez não seja tão ociosa. Talvez não possa ser respondida de maneira imediata, com um taxativo sim ou um não. Talvez exija um pouco de reflexão e de coragem para avaliar nossas práticas evangélicas. Vale a pena remete-la para o trabalho de grupos que virá em seguida.
Por trás dessa pergunta, está uma prática da Igreja e de nossas Congregações que, não raro, levam adiante entre os pobres um protagonismo patriarcal ou matriarcal. Um protagonismo de tutela, que tende não a libertar, mas a infantilizar as relações entre nós consagrados e os grupos que acompanhamos mais de perto. Neste sentido, nem sempre nossas palavras coincidem com nossas ações. Não é difícil deparar-se com um paternalismo e com um personalismo pronunciados.
Uma vez mais, vale a pena voltar à prática de Jesus. Nos relatos evangélicos, o pobre é chamado ao centro para que, livre da doença, do pecado e da discriminação, possa tomar nas mãos o próprio destino. É o que se costuma chamar de "prática libertadora de Jesus", tão bem estuda por Paulo Freire[4].






[1] LYOTAR, Jean-François. A Condição Pós-moderna. José Olympio Editora, 7ª Edição, Rio de Janeiro, 2002; HARVEY, David. Condição Pós-moderna. Edições Loyola, São Paulo 2002.
[2] GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. Editora Unesp, São Paulo, 1991.
[3] BOUVOIR, Simone. O Segundo sexo (...)
[4] Freire, Paulo. Educação como prática da Liberdade. Editora Paz e Terra, São Paulo 1975.


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