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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade 2010

A Campanha da Fraternidade deste ano é ecumênica. É a terceira vez que a Campanha se realiza em conjunto com outras Igrejas; a primeira foi em 2000 e a segunda em 2005. A cada ano a Igreja propõe aos cristãos e a toda a sociedade um aspecto específico e prático da vivência da solidariedade. E este ano o tema da CF é: "Economia e Vida" e o lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”

Nestes dias, as Comunidades cristãs se preparam para a Campanha da Fraternidade; o lançamento da CF 2010 foi realizado no mês de setembro de 2009 e a abertura oficial será no dia 17 de fevereiro de 2010, Quarta-Feira de Cinzas.

No Carnaval, festa que nasce e morre em três dias, preparemo-nos para edificar um mundo mais humano, e vivenciar o grande mistério cristão durante a quaresma, período de quarenta dias que antecede a Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo.

Sob a responsabilidade do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, a Campanha da Fraternidade 2010 está aberta à participação de todas as denominações cristãs e pessoas de boa vontade que querem nela comprometer-se, no espírito do ecumenismo. Segundo o pastor luterano Carlos Möller, presidente do Conic, a CF visa fortalecer os laços de fraternidade e de cooperação do povo cristão a serviço da transformação da sociedade brasileira para que seja mais justa e solidária.

O intuito é mostrar para a sociedade que as igrejas, mesmo com denominações diferentes, estão unidas no mesmo ideal de fraternidade e solidariedade. A proposta é trabalhar no conceito de inclusão social em favor de uma economia que gere a vida e não a morte. “O Conic não quer criticar os sistemas econômicos, mas espera que a Campanha da Fraternidade mobilize as Igrejas e a sociedade para dar respostas concretas às necessidades básicas da pessoa humana e à salvaguarda da natureza”, disse o secretário geral do Conic, reverendo Luiz Alberto Barbosa, um dos coordenadores da Campanha. “É preciso educar a sociedade afirmando que um novo modelo econômico é possível e denunciar as distorções da realidade econômica existente para que a economia esteja a serviço da vida”, completou o reverendo. Ele também enfatiza a importância de que todas as pessoas, independente de seu credo religioso, reflitam sobre a questão da economia, já que ela faz parte da vida mesmo antes do nascimento. "O dinheiro deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade", expressa o texto base da CF.

“Eu sonhava com a Campanha da Fraternidade sobre economia e vida. Este sonho está se realizando neste momento”, disse o economista Paul Singer. Ele criticou a economia capitalista “que não gera vida” e “que não realiza justiça”. “Antes eu queria que o capitalismo fosse destruído. Agora penso que ele precisa ser superado”, disse o economista. “O amor deve entrar na discussão da economia. Além de água e alimento, carecemos de ser amados”, acentuou.

 Dom Moacir Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO)

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