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domingo, 31 de agosto de 2008

Uma entrevista com o Apóstolo Paulo ( II PARTE)


Frei Carlos Mesters continua sua entrevista:

11. Paulo, de que maneira a conversão para Cristo modificou seus planos?
Como Cidadão de Tarso, Cidadão de Roma, aluno de Gamaliel com formação superior, criado e formado muito provavelmente para tomar conta da oficina do pai, Paulo pertencia à elite da sociedade daquele tempo. Tinha diante de si um grande futuro e a possibilidade real de uma brilhante carreira. Mas a entrada de Cristo na sua vida modificou tudo isto!
Ele mesmo diz: ``Por causa dele perdi tudo e tenho tudo como esterco para poder ganhar a Cristo e ser achado nele!' (Fil 3,8) ``O que era lucro, eu o tive como perda, por amor a Cristo!'' (Fil 3,7). Perdeu tudo! Qual o tudo que ele perdeu?
Uma parte do tudo que perdeu era o seguinte: a entrada de Cristo na sua vida o tirou de uma posição na sociedade e o colocou em outra, bem inferior. Paulo mudou de classe. Em vez de empregador, dono de uma oficina com seus empregados e escravos, acabou sendo ele mesmo um empregado, um trabalhador assalariado com aspecto de escravo, que mal e mal ganhava o suficiente para poder sobreviver e que dependia da solidariedade dos amigos para não morrer de fome (2Cor 11,9; 2Ts 3,8).
A conversão para Cristo era um lado da medalha. O outro lado era a sua identificação cada vez maior com os pobres, os assalariados, os escravos.

12. Explique-se melhor: depois de convertido para Cristo, o que foi que você fez da profissão que aprendeu? Chegou a exercê-la? Como arrumava emprego?
A entrada de Cristo na sua vida criou para Paulo uma situação nova e diferente, em que ele foi obrigado a buscar uma outra maneira de sobreviver. De um lado, como que de repente, Paulo foi cortado da comunidade judaica, perdeu o círculo de amizades que tinha e deve ter perdido também sua clientela no meio dos judeus, pois eles chegaram ao ponto de querer matá-lo (At 9,23). De outro lado, vivendo na nova comunidade dos cristãos, Paulo foi enviado para a missão (At 13,2-3) e, durante mais de 14 anos, levou uma vida de missionário ambulante, sem domicílio, sem oficina e sem clientela fixa. Como sobreviver nestas condições?
Como missionário ambulante, havia várias alternativas de sobrevivência, de acordo com o costume dos professores, filósofos e missionários ambulantes da época: havia alguns destes professores que impunham um preço pelo ensino que davam; outros, mas bem poucos, viviam de esmolas que eles pediam nas praças; a maioria, porém, se instalava em alguma casa de família de gente mais rica, como professor particular dos filhos, e lá eles viviam, sem trabalhar com as mãos, como filhos da casa, dependendo em tudo da família e recebendo dela até alguma ajuda em dinheiro.
Ora, Paulo, por uma questão de princípio, não aceitou nenhuma destas três alternativas: embora reconhecesse aos outros o direito de receber um salário (1Cor 9,14-15), ele mesmo fazia questão de não aceitar um salário pelo ensino que dava, pois queria anunciar o evangelho de graça (1Cor 9,17-18); não aceitava esmola nem ajuda para si, a não ser de uma única comunidade (Fil 4,15); não queria depender da comunidade nem ser peso para ela (1Ts 2,9; 2Ts 3,7-9; 2Cor 12,13-14).
Paulo escolheu uma quarta alternativa: trabalhar com as próprias mãos (1Cor 4,12). E neste ponto lhe foi de muito proveito a profissão que aprendeu, mas com uma grande diferença: aprendeu a profissão como filho de pai influente e rico, e acabou por exercê-la como operário necessitado, obrigado pelas circunstâncias duras da vida a procurar um emprego nas oficinas perto do mercado das grandes cidades
Cícero, célebre orador e senador romano, dizia: ``Uma oficina não tem nada que possa beneficiar um homem livre''. Por isso, para um homem livre como Paulo, não era fácil conseguir um emprego. Em geral, as grandes oficinas empregavam só escravos por serem mais baratos. Quando um homem livre procurava trabalho em alguma oficina, ele fazia algo que o humilhava. Foi o que aconteceu com Paulo. Ele escreve com certa ironia: ``Terá sido falta minha anunciar-vos gratuitamente o evangelho, humilhando-me a mim mesmo para vos exaltar?'' (2Cor 11,7). Procurando emprego nestas condições, Paulo assumia a condição de um escravo: ``Mesmo sendo livre, fiz-me escravo de todos'' (1Cor 9,19).

13. Por que você insiste tanto no valor do ``trabalho com as próprias mãos''?
Na sociedade helenista, trabalhar com as próprias mãos era visto como um trabalho próprio de escravo e impróprio para um homem livre. O ideal dos gregos era uma vida intelectual sem trabalho manual. Daí que os outros missionários, filósofos e professores ambulantes, cultivando o ideal da época, não trabalhavam com as mãos e eram sustentados pela comunidade. A comunidade, por sua vez, os acolhia de bom grado, pois via neles um símbolo do ideal que todos queriam atingir. Embora alimentado por todos e para todos, este ideal era viável apenas para uma pequena elite.
Paulo rompe com o ideal cultivado pela sociedade e pela cultura helenista. Pois ele insiste em querer sustentar-se através do trabalho manual: ``Vocês sabem como devem imitar-nos: nós não ficamos sem fazer nada quando estivemos entre vocês, nem pedimos a ninguém o pão que comemos; pelo contrário, trabalhamos com fadiga e esforço, noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vocês. Não porque não tivéssemos direito a isso, mas porque nós quisemos ser um exemplo para vocês imitarem'' (2Ts 3,7-10).
Apresentando-se ao povo como um missionário que vive do trabalho de suas próprias mãos, ele faz com que o evangelho entre por uma porta diferente, provoque uma ruptura na vida do povo e lhe apresente um novo ideal de vida. Ele diz: ``Empenhem a sua honra em levar uma vida tranqüila, ocupando-se das suas próprias coisas e trabalhando com as próprias mãos. Assim levarão uma vida honrada aos olhos dos de fora e não passarão mais necessidade de coisa alguma'' (1Ts 4,11-12). Como entender o alcance deste texto?
A grande massa urbana daquele tempo era de escravos. Vivia na necessidade, na pobreza, na escravidão. Foi sobretudo no meio deste povo que surgiram as primeiras comunidades cristãs do mundo helenista (1Cor 1,26). O ideal, alimentado para e por este povo, estava fora dele, fora ``das suas próprias coisas'', fora das suas possibilidades, pois eles eram prisioneiros da sua condição de trabalhadores assalariados e escravos. Jamais poderiam subir e alcançar o ideal de uma vida intelectual sem trabalho manual. Ora, neste texto, Paulo não propõe um ideal distante, mas faz saber que para eles, a saída está neles mesmos: ``ocupar-se das suas próprias coisas e trabalhar com as próprias mãos''. Este é o caminho para o povo poder sair da pobreza e chegar a uma situação, em que ``não passarão mais necessidade de coisa alguma''. O ideal, ``a vida honrada'', já não é a vida do intelectual que não trabalha com as mãos, mas é a própria vida do povo trabalhador. Aquilo que antes era sinal de escravidão e motivo de vergonha, agora é fonte de vida honrada, não só para os membros da comunidade, mas até ``aos olhos dos de fora!''.
Paulo deu o exemplo (1Ts 2,9; 2Ts 3,7-9; At 20,34-35; 1Cor 4,12). Ele era um homem livre que não precisava trabalhar como um escravo. Como missionário ambulante, ele podia ser sustentado pela comunidade, e a comunidade o aceitaria de bom grado. Mas ele recusou este direito (1Cor 9,15). Fez questão de trabalhar com as próprias mãos. Deste modo, ajudava os irmãos pobres a quebrar a ideologia dominante e a perceber onde estava a fonte da verdadeira honradez. E foi exatamente neste ponto que Paulo recebeu os maiores ataques dos outros missionários que não chegavam a entender a sua atitude e que pensavam mais de acordo com a ideologia dominante (1Cor 9,1-18; 2Cor 11,7-15).
Resumindo: o trabalho ocupa um lugar central na vida de Paulo. Através do trabalho, ele se tornou um exemplo vivo e ajudava as comunidades a compreender que era precisamente na sua condição de trabalhadores e escravos que estava a base para se poder criar uma situação nova em que o povo já não passasse necessidade.


14. Qual o seu salário? Dá para viver? Tem outra fonte de renda?

Ao que tudo indica, o salário de Paulo não deve ter sido alto, pois ele tinha que trabalhar ``dia e noite'' para poder viver sem depender dos outros (1Ts 2,9; 2Ts 3,8). Ele fala de cansaço, provocado pelo trabalho manual (1Cor 4,12), e de ``vigílias'', (isto é, horas-extras) (2Cor 6,5; 11,27). Mas mesmo fazendo vigílias, ele passava necessidade (2Cor 11,9). Não tinha dinheiro nem para comprar comida e roupa, pois ele fala de fome e nudez (2Cor 11,27). Vivia como um ``indigente'' (2Cor 6,10).
Um dos motivos do salário insuficiente é o fato de Paulo estar sempre viajando e não ter um domicílio fixo. Por isso, não conseguia montar uma oficina própria com clientela estável, nem criar um nome de bom profissional que pudesse atrair os compradores de tendas e de outros artigos de couro. Na maioria dos lugares por onde passou, ele deve ter vivido de algum emprego, conseguido numa das oficinas que costumavam ficar perto do mercado.
Em Corinto, teve a sorte de ter encontrado Áquila e Priscila, em cuja oficina conseguiu um emprego (At 18,3). Em Éfeso, onde passou três anos, ao que parece, não teve tanta sorte, pois de lá escrevia aos coríntios: ``Fatigamo-nos trabalhando com as próprias mãos'' (1Cor 4,12). Ainda em Éfeso, Paulo ``ensinava diariamente na escola de um tal Tiranos'' (At 19,9). Um texto variante, conservado no assim chamado ``textus occidentalis'', diz que o ensinamento diário era feito ``entre a quinta e a décima hora'', isto é, entre 11 da manhã e 4 da tarde, ou seja, durante a hora do almoço e do descanso. O resto do tempo, ele tinha que trabalhar na oficina, desde cedo da manhã até tarde da noite (1Ts 2,9; 2Ts 3,8).
Outras fontes de renda ele não tinha, a não ser uma ajuda que recebia só da comunidade de Filipos (Fil 4,15; 2Cor 11,8-9). Quando necessário, ele sabia fazer coleta e pedir dinheiro, não para si, mas para os outros, os pobres de Jerusalém. Realizava, assim, a partilha (1Cor 16,1-4).

15. E o que você fez com o seu direito de cidadão? Como você participa da vida pública da sua cidade? Como exerce os seus direitos?

Como Cidadão de Roma, Paulo gozava de alguns privilégios: não podia ser flagelado, não podia ser crucificado, podia apelar para o Supremo Tribunal em Roma, para César. De vez em quando, ele recorria a estes privilégios: em Filipos, quando foi preso e flagelado sem forma de processo (At 16,37); em Jerusalém, quando o centurião romano quis flagelá-lo (At 22,25); em Cesaréia, quando corria perigo de ser entregue na mão dos judeus e por eles ser assassinado (At 25,3.11).
Como Cidadão de Tarso, Paulo fazia parte da elite da cidade. Cidadão era todo aquele que era reconhecido oficialmente como membro da Cidade. Só os Cidadãos de uma cidade eram considerados povo (dèmos) daquela cidade, e só os cidadãos é que podiam participar das assembléias, onde se tomavam as decisões com relação ao destino da cidade. Este tipo de organização se chamava demo (povo) - cracia (governo). Mas por mais que dissessem que era ``governo do povo'', o povo mesmo não participava, pois não participavam os escravos e os libertos, nem os assim chamados ``peregrinos'', isto é, moradores, estrangeiros, gente que veio de fora. Participava só uma pequena elite.
Não temos notícia da participação efetiva e direta de Paulo na vida política ou pública da sua cidade. Mas o que sabemos é que ele participava ativamente na vida e na organização da comunidade a que pertencia. Por exemplo, antes da conversão, ele chegou a ser delegado oficial do Sinédrio para Damasco (At 9,1-2). O exegeta J. Murphy O'Connor acha que Paulo foi membro do Sinédrio, isto é, do Supremo Tribunal da comunidade judaica. Depois da sua conversão, Paulo participava intensamente da vida das comunidades cristãs a ponto de ser indicado como responsável pela evangelização entre os pagãos (Gl 2,7-9).


16. Quais as funções e tarefas que você já exerceu na sua vida?
Sendo homem de participação ativa, Paulo recebeu e exerceu muitas tarefas e funções. Sinal de que era uma pessoa com qualidades de liderança. Percorrendo rapidamente os Atos dos Apóstolos e as cartas, consegui encontrar dez tarefas ou funções de que Paulo foi incumbido. Uma leitura mais atenta poderá descobrir outras. Eis a lista:
1. Testemunha auxiliar no apedrejamento de Estêvão (At 7,58; 8,1); 2. Provavelmente, membro do Sinédrio, isto é, do Supremo Tribunal de Jerusalém; 3. Emissário do Sinédrio para Damasco em vista da perseguição aos cristãos (At 9,2; 22,5; 26,12); 4. Delegado da comunidade de Antioquia para Jerusalém (At 11,30); 5. Delegado da mesma comunidade de Antioquia para a missão em Chipre e na Ásia Menor (At 13,2-3); 6. Delegado dos cristãos convertidos do paganismo para o Concílio Ecumênico de Jerusalém (At 15,2); 7. Delegado oficial do Concílio junto às comunidades cristãs do mundo pagão (At 15,22.25); 8. Responsável oficial pela evangelização dos pagãos (Gl 2,7-9); 9. Organizador e portador da grande coleta, feita nas comunidades cristãs do mundo pagão em benefício dos pobres de Jerusalém, imitando assim o costume judeu dos dízimos e da ligação estreita com a Igreja-Mãe (Gl 2,10; Rm 15,25-28; 2Cor 8-9; 1Cor 16,1-4; At 24,17); 10. A tarefa mais importante: ``Ai de mim!, se eu não anunciar o Evangelho!'' (1Cor 9,16).

17. Você que viajou tanto, quais os países que visitou e qual o seu domicílio atual?
Naquele tempo não havia países como hoje. Havia o grande império romano que era como um mosaico enorme, feito de reinos, povos, cidades, tribos. Cada pedrinha do mosaico mantinha a sua autonomia relativa e suas próprias leis, mas todas juntas estavam integradas e organizadas dentro dos interesses comuns do grande império, a saber: pagar os impostos e as taxas; não fazer guerras entre si; fornecer soldados para o exército romano; reconhecer a autoridade divina do imperador.
Por este império imenso Paulo andou, viajando por mar e por terra. Andou pelas estradas imperiais, a pé, ao todo mais de 15 mil quilômetros!
Pelo que se sabe, de todas as épocas da antigüidade, a época em que Paulo vivia era a mais propícia para viajar. Em 63 a.C., pouco antes de invadir a Palestina, o general romano Pompeu tinha derrotado e eliminado os piratas que tornavam perigosas as viagens pelo Mar Mediterrâneo. Em 31 a.C., após a vitória de Octaviano sobre Marco Antônio, tinha começado a Pax Romana que favorecia a tranqüilidade nas estradas. Havia estradas boas, consertadas regularmente e mantidas em bom estado de conservação. Cada 30 quilômetros (um dia de viagem), costumava haver uma hospedaria que oferecia segurança aos viajantes contra os ladrões e outros perigos.
Ora, os cristãos souberam utilizar esta rede de estradas para a difusão do Evangelho. Eles viajavam muito entre as várias cidades. Estabeleceu-se uma rede de comunicação entre as comunidades. Vale a pena você passar o pente pelos Atos dos Apóstolos e pelas Cartas de Paulo e fazer um levantamento minucioso das viagens dos primeiros cristãos: quem viajava; de onde para onde; com que meios; por que estradas; com que finalidade; etc.
Paulo nasceu em Tarso na Cilícia da Ásia Menor, criou-se em Jerusalém na Palestina, foi enviado a Damasco na Síria. Depois da sua conversão andou pela Arábia. Passando por Jerusalém, voltou para Tarso e, alguns anos depois, veio morar na comunidade de Antioquia na Síria. De lá foi enviado para a missão e, junto com os companheiros, andou por muitas regiões, sem parar: Chipre, Panfília, Pisídia, Licaônia, Galácia, Mísia, Macedônia, Acáia, Grécia, etc. Passou pela Ásia e entrou para a Europa. Andou de navio pelo Mar Mediterrâneo e foi até Malta e Roma. Tinha projeto de viajar até a Espanha.
O domicílio natural de Paulo era Tarso. Mas depois que tomou consciência da sua missão, não teve mais domicílio fixo. Era um peregrino sem repouso. Vivia em canto nenhum, e se sentia em casa em todo canto (1Cor 4,11).


18. Como é que você faz para se comunicar com tanta gente difrente? Quantas línguas você fala e onde as aprendeu?
Paulo falava o grego (At 21,37), aprendido em Tarso, sua cidade natal, e escrevia corretamente, como o comprovam as suas cartas. O grego era a língua comum (koinè) do comércio e do império, como o inglês hoje em dia. Era a língua do povo das cidades.
Paulo falava também o hebraico (At 21,40; 26,14), língua na qual foi escrita a maior parte do Antigo Testamento e que se usava quase exclusivamente na celebração da palavra nas sinagogas. Falava ainda o aramaico que era a língua falada pelo povo da Palestina. Não se sabe se ele falava também o latim dos romanos de Roma
.

19. Você tem algum problema de comunicação? Como o resolve?
Paulo deve ter tido muitos problemas de comunicação por causa da grande variedade de línguas faladas pelos diferentes povos do império romano. Ele falava em grego, mas nem todos os ouvintes entendiam o grego. Seria como falar em português aos índios do interior de Roraima. Nem todos os índios entendem o português.
Assim, na região dos gálatas, no centro da Ásia Menor, a língua materna do povo era o dialeto gálico, língua parecida com o francês. Fazia pouco tempo que os gálatas tinham migrado da Europa para aquela região da Ásia Menor. Muitos deles não entendiam nada do grego de Paulo. Paulo resolvia o problema da falta de comunicação com gestos e desenhos. Pois ele lembra na carta: ``Diante de vocês foi desenhada a imagem de Jesus crucificado'' (Gl 3,1).
Mas nem sempre resolvia o problema com tanta facilidade. Certa vez, em Listra na Licaônia da Ásia Menor, depois da cura de um paralítico por Paulo e Barnabé, o povo exclamou: ``Deuses em forma humana vieram até nós!'' (At 14,11) O povo falava em língua licaônica que Paulo não entendia. Por isso não percebeu que o povo estava querendo prestar-lhe um culto divino e oferecer-lhe um bezerro como sacrifício de louvor e ação de graças. Foi um equívoco muito desagradável. Provavelmente, foi por meio de um intérprete que conseguiram desfazer o equívoco. (At 14,14.18).

Um comentário:

Jonas Rodrigues disse...

GRAÇA E PAZ!

Seria possível me enviar por e-mail TODA AS PARTES DA "Uma entrevista com o Apóstolo Paulo " ?

Grato.

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